terça-feira, 16 de dezembro de 2008

preguiça aguda

Sabemos que a vida no decorrer dos anos as coisas passam de novidade para corriqueira. Acordei pensando nisso. Acho que foi a performance da Madona no alto dos 50 anos esbanjando jovialidade por todos os poros contra a imagem da minha super esteira parada e sem uso por longos anos.

A minha diferença de performance é justamente a preguiça de ligar a esteira e malhar horas como a Madona.

Já matei a curiosidade de ser esportista e em passado bem remoto quando fui um esportista de ponta. Fumava, bebia, festava e dormia pouco. Exemplo de físico bem tratado, mas mesmo assim fazia minhas flexões e dava minhas corridinhas. Poucas é verdade.

Hoje, quando muito, faço reflexões sobre isso. Já fico cansado só de pensar em andar na minha supre bicicleta de alumínio. Tem até cestinha na frente para trazer compras do supermercado. Que ironia.

Pois é. Voltando a preguiça avassaladora que se abate sobre mim. Posso pensar em mais de uma dúzia de razões justificadas contra a malhação, as academias e as praças de footing. Será quer eu gostaria de ter um tanquinho bem definido ao invés desta minha barriquinha formidável? Claro que sim, só não sei se sou capaz da pagar o preço.

Não troco uma feijoada com cerveja gelada por uma hora na academia de maneira nenhuma. Muito menos um churrasco gordo com farofa criola.

O maracanã e os meus futuros fãs que me perdoem muito, mas não vou lá dançar nunca na minha vida. Viva a preguiça porque se o homem não tivesse preguiça de caminhar nunca teria inventado a roda.

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