Sobre o passado e futuro não há muito a disser. Num
exercício de retrospecto de lembranças não levei nem 20 minutos recapitulando
meus quase oitenta anos. Admito que faltou saco.
Mas vamos em frente.
Muito pouco para lembrar ou talvez muito rápido para pensar.
Não sei ao certo. A verdade é que quando nos dispomos a fazer coisas desta
natureza, via de regra, a motivação não é pelo passado nem muito menos pelo
futuro. É pelo presente. No universo do presente a divagação pode ser infinita
e nenhum tempo pode ser contabilizado. Isso aí.
Exercendo este
conceito vou usar meu presente para divagar sobre o passado. Primeiro vou
teorizar o que seja isso. Elemento de vários eventos dentro da natureza do
espaço e do tempo. Pronto. Estamos já pensando na história. Não me atrevo me
aventurar sobre a história do homem. muito menos minha história. A história dos
outros é muito mais atrativa e podemos falar sem nenhuma medida, contanto que o
premiado não nos ouça.
É muito fácil ao homem se valer de devaneio conscientes ou
não pois assim podemos trapacear os fatos que por lógica normalmente não
ocorreria. Precisamos é claro um pouco de simbologia para justificar algumas
crenças notadamente aquela de acontecimentos fortuitos.
Entendo isso como sonhos. Sonhos diurnos com estórias,
romances e situações inventadas que se cria mesmo acordado